Berto Filho
Eu cresci no meio dessa gente boa, de vozes, de música. Lembro do César Ladeira (voz da Revolução Constitucionalista de 1932, que já estava casado com Renata Fronzi e gravou no Sivan a Campanha de Adhemar de Barros à Presidência da República em 1955 ... eu, com 15 anos de idade, gravei várias peças dessa campanha como locutor e cantor-corista “infiltrado” no famoso vocal dos “Cariocas” ...). Lembro das atuações no Sivan, do Reinaldo Costa, do Heron Domingues, do Chacrinha, do Miltom Fernandes, da Maria José (Zezé), do Correia de Araujo, do Névio Macedo, do Jorge “Majestade” da Silva (do “Pergunte ao João”, must da rádio JB, e também apresentador do JN durante alguns meses)... do Alberto Curi (que me deu o primeiro emprego, de locutor e noticiarista da Rádio JB em 1962), do Névio Macedo, do Américo Vilhena (que também foi uma das vozes das chamadas da TV Globo nos anos 70), da Silvana Aguiar, da Lúcia Helena (Rádio Nacional), da Anita Taranto (Rádio JB), dos pianistas Jacques Klein, Luizinho Eça, José Luciano, do trombonista Raul de Barros, de Altamiro Carrilho e Abel Ferreira, da Adelaide Chiozzo, da Zezé Gonzaga, da Marilia Barbosa, Ellen de Lima, do maestro Leonardo Bruno e de tantos outros profissionais de grande valor que trabalhavam nas emissoras de rádio do Rio, nos teatros, nos filmes da Atlântida, nas noites cariocas. Tive ótimos professores.
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